Autoestima é uma das palavras que mais vem sendo usada nos últimos tempos, estamos em um momento de entender e aplicar ela para as nossas vidas e no meio de tantas informações, tenho pensado nos fatores que nos influencia sobre elas.
Autoestima é o quanto a gente gosta e lida consigo mesmo, e isso independe de fatores externos, no entanto ocorre o contrário estamos sempre em busca de algo, pessoas para nos afirmamos e comprovamos o quanto nos amamos. Talvez seja por isso que é tão difícil desprender de alguns fatores, o âmbito profissional é um deles.
O que me provocou interesse de escrever sobre esse tema não foi a somente a crise de desemprego, mas também o quanto estamos ligados ao fato de que precisamos trabalhar somente para nos sustentar, para receber ao final do mês. Sei muito bem da necessidade e da importância do dinheiro para as nossas vidas, mas a perspectiva nesse caso é: Como anda sua autoestima no meio que você está? Ou então como você tem lidado com ela?
Estamos imersos numa sociedade que tem se tornado cada vez mais capitalista e competitiva, observamos isso diariamente tanto pela a parte dos funcionários como das instituições, a ausência de cuidado, dedicação e menosprezo por nós mesmo em troca de faça isso se quiser viver, ou se quiser ter dinheiro é enorme e a par disso tudo perdemos o amor, o respeito e a confiança em nós mesmo. São esses contextos que nos diminui e nos questiona diariamente.
Um dos pontos da baixo autoestima é o não reconhecimento do seu valor e muito menos do que é capaz de fazer justamente pelos contextos citados acima,
Quanto mais tivermos pessoas felizes, seguras e satisfeitas mais conquistas e progresso as empresas terão, parece obvio, porém acontece tão pouco justamente porque não sabemos como desenvolver, não entendemos que tudo gira em torno de uma questão: A relação que você tem com você mesmo diz muito o tipo de relação que você tem e terá com todas as outras coisas.
O objetivo do texto é também propor uma reflexão e questionamento para as empresas: Meus colaboradores possuem autoestima? Se não,como posso contribuir para que eles tenham?
Empresas:
Certa vez vi em um filme uma frase que me deixou encantada: tudo gira em volta de uma seguinte questão: Como podemos tocar a vida das pessoas?
Se a gente conseguir aplicar isso dentro do nosso ambiente, no nosso meio, automaticamente conseguiremos fazer isso lá fora também.
A par disso pensei em alguns atos que por serem tão simples não são pensados, mas que fazem toda a diferença.
- Parabenização e reconhecimento pelas as tarefas exercidas no dia a dia, principalmente as mais difíceis e que necessitam de um cuidado maior, ainda que seja a obrigação do funcionário desempenha-la é importante que eles se sintam valorizado.
- Então isso pode acontecer com uma frase de incentivo ao início no dia, ou um agradecimento ao final do expediente. Pequenos gestos fazem a diferença.
- Comemoração pela a data de aniversário, não é somente por já ser uma data especial, mas também porque o trabalho é o espaço onde passamos maior parte do tempo, criamos vínculos e por essas razões ser festejado é sinal de carinho e reciprocidade.
- Palestras com profissionais da área, debates, rodas de conversas sobre como estamos nos sentindo dentro do ambiente e como podemos melhorar. A autoestima tem sido tão citada que em muitos casos ela é vista somente como beleza, por esse motivo que é importante ir além e estudar, buscar medidas que transformem esse conceito.
No mais desejo que esse texto te ajude a se reencontrar consigo mesmo e com os objetivos da sua vida.
Quem escreveu? Este texto é da Ingrid Santos, Turismóloga e fundadora do blog Livre Essência.
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