Não há dúvidas que após uma paralisação forçada, o setor turístico e hoteleiro são os mais afetados e prejudicados pela pandemia do coronavírus. E para retomada que já ocorre gradualmente, os hotéis e pousadas que devem seguir os decretos municipais com ocupações que variam entre 20-50% da capacidade máxima. Assim, a importância do planejamento para o retorno das atividades deve ser muito bem elaborada pelos gestores para que cumpram os requisitos e protocolos de biossegurança como prevenção a disseminação da COVID-19.
Nesta perspectiva, para conquistar a confiabilidade dos futuros hóspedes, o retorno planejado pelos meios de hospedagem deve ser adesão às medidas básicas de higiene e limpeza para evitar a proliferação do coronavírus. Para isso, estes estabelecimentos devem obedecer ao decreto municipal e se preferir, seguir os protocolos padronizados estabelecidos pelo Ministério do Turismo junto com o trade das 15 segmentações turísticas em parceria com a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Àqueles de desejam adotar medidas que contribuam à questão da segurança e higiene, podem solicitar o selo “Turismo Responsável – limpo e seguro”, práticas associadas a minimizar os impactos da pandemia e preparo do setor às atividades, sendo destinados ao segmento em situação regular no Cadastur (Cadastro de Prestadores de Serviços Turísticos).
A retomada às atividades hoteleiras não é tão otimista, já que o setor também depende do incremento de voos, porém, para os empresários dos meios de hospedagem traz um certo alívio e esperança após viver momentos de perplexidades. A previsão para essa fase inicial seja um grande desafio, espera-se baixas taxas de ocupação, que por seguinte compromete a liquidez financeira e manutenção da empregabilidade dos funcionários. Mas, principalmente, com os custos adicionais de equipamentos de segurança (EPI) e seguir as inúmeras exigências dos protocolos de biossegurança.
Contudo, na tentativa de gerar “uma boa impressão”, medidas insustentáveis estão sendo praticadas pelos meios de hospedagem na intenção de garantir qualidade e segurança, ora hóspede, ora funcionário para evitar a contaminação pelo vírus. A prioridade é à limpeza e não há dúvidas, todavia, não está se estabelecendo esforços para redução de plásticos descartáveis de uso único, no qual estão sendo usados para embalar: talheres, chaves de apto, kit amenidade, toalhas de banho, além de luvas cirúrgicas e equipamentos essenciais.
Os plásticos são os mais baratos e práticos em curto prazo, porém ao longo do tempo custará muito caro para o meio ambiente. O uso excessivo de plásticos e principalmente o descarte incorreto impacta negativamente no meio ambiente, na qual estes materiais podem parar nos oceanos, contaminando a vida marinha e colocando em risco à saúde humana.
Outra prática insustentável na retomada, principalmente vivenciada pelos meios de hospedagem de pequeno e médio porte, é o despeito a legislação trabalhista. Os poucos funcionários à disposição, retomaram as funções laborais em escala multifunção. O setor que atualmente se depara com débitos anteriores pré-pandemia não consegue em primeira instância a fluidez do capital de giro, consequentemente mantem a redução de funcionários, estes a fim de manter sua empregabilidade e renda, desdobram-se para atender os anseios da gestão.
Com a vigência da Medida Provisória (936/2020), em que permite a redução da carga horário do trabalho e a suspensão temporária da empregabilidade dos funcionários por alguns meses em estado de calamidade pública, assegurou para muitos a manutenção dos empregos, no entanto, é preciso também um alinhamento com uma boa liderança para manter à saúde e o bem-estar do funcionário.
A liberação do aporte de R$5 bilhões para o setor do turismo para acesso ao crédito permite atender as demandas de urgência do trade, de modo a pensar que é possível um planejamento cuidadoso das empresas com o meio ambiente como o todo.
Gerir as operações ao longo da retomada possui efeitos abruptos que compõe treinar a equipe, valorizar o funcionário e zelar pela saúde de todos. Neste sentindo, faz-se-à necessário também ajustes sustentáveis à hotelaria e adotar iniciativas nesse posicionamento pode custar caro para muitos negócios. Dentre algumas ideias pode-se citar: eliminação do uso de canudos e a diminuição de sacolas plásticas, utilizar garrafas de vidro para servir bebidas, as amenidades também em vidro e tampa em refil para reposição do produto – valendo para o álcool gel, talheres biodegradáveis e outros.
Quem escreveu? Este texto é da Camila Costa, apesar de não parecer tenho 25 anos, risos. Em 2014 entrei para a universidade estadual – UNEB (Universidade do Estado da Bahia) para cursar turismo e hotelaria, com certeza eu considero um dos grandes feitos que até então realizei. Vivenciar a Universidade amplia e sistematiza uma visão do mundo e seus aspectos. Atualmente, por causa da pandemia estou em home office, trabalho para uma agência de turismo segmentada para o turismo pedagógico (muito provavelmente farei um texto também para o blog falando sobre) e por enquanto estamos sem expectativas para a retomada devido a situação atual. Ah, sobre o que eu gosto de fazer e que espalho para todos a minha volta é o quanto eu amo pilates, amo, amo mesmo, de paixão. Adoro a desenvoltura para realizar as atividades que muito dizem ser difícil. É isso.
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